
A noite de sexta-feira em Ponta Porã, aquela tranquila cidade fronteiriça que todo mundo conhece pela paz, terminou em sangue. E não é exagero. Por volta das 22h30, o que deveria ser apenas mais um fim de semana começando, se transformou num pesadelo.
Tudo aconteceu na Rua Guaicurus, no Centro. Um lugar movimentado, com bares e pessoas circulando. Testemunhas contam – a voz ainda trêmula – que a discussão começou por causa de uma dívida. Coisa de dinheiro, sabe como é? Só que ninguém imaginava que terminaria assim.
De repente, a discussão virou tragédia. O suspeito, identificado apenas como "Paraguaio", sacou uma faca. Treze golpes. Treze! O jovem Welington Ramon da Silva, de apenas 24 anos, não teve chance. A cena foi dantesca, daquelas que ficam na memória de quem vê.
Fuga imediata e a busca por justiça
O cara sumiu logo depois do crime. Simplesmente evaporou. A Polícia Militar correu para o local, mas era tarde demais. Welington já estava caído, e o assassino… bem, nas ruas escuras de Ponta Porã, sumiu.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. Treze perfurações, gente. Como alguém consegue fazer isso com outro ser humano? Às vezes me pergunto onde foi parar a nossa humanidade.
A vida interrompida de Welington
Welington. Não era apenas uma vítima, um número. Tinha 24 anos, sonhos, história. Mora no Jardim Planalto, trabalhava, vivia. Agora, família e amigos choram uma perda irreparável. E a pergunta que fica é: por quê?
O caso agora está com a DEPCA (Delegacia de Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Eles que vão tentar desvendar os motivos que levaram a essa barbárie. Mas uma coisa é certa: nenhuma dívida do mundo paga uma vida.
Enquanto isso, a população fica assustada. Medo de que algo assim se repita. Revolta por mais uma morte evitável. E a esperança – sempre ela – de que a justiça seja feita.