Uma jovem de 24 anos, funcionária de uma autoescola, tornou-se vítima de uma agressão após tentar recuperar seu celular, que havia sido furtado momentos antes. O incidente ocorreu na tarde da última segunda-feira (22), no Bairro Martins, em Uberlândia, Minas Gerais.
Perseguição e abordagem terminam em violência
De acordo com informações da Polícia Civil, após ter o aparelho levado, a jovem decidiu seguir o suspeito. Ela conseguiu alcançá-lo e iniciou uma conversa. O homem, então, devolveu o celular para a vítima. Apesar de ter recuperado seu bem, a funcionária continuou acompanhando o criminoso, decisão que culminou em um ato de violência.
Imagens que registraram a cena, ocorrida por volta das 16h41, mostram o momento exato da agressão. O suspeito golpeou a mulher com um tapa na cabeça no instante em que ela tentou segurá-lo pela mochila. O impacto foi tão forte que a vítima caiu no chão, permitindo que o agressor fugisse do local.
Socorro e busca pelo agressor
O Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar os primeiros socorros. A jovem foi atendida no local e, posteriormente, encaminhada para uma unidade de saúde para receber cuidados médicos. Sua condição de saúde não foi detalhada pelas autoridades.
Após o ataque, o criminoso fugiu em direção à Avenida Getúlio Vargas. Até o fechamento desta reportagem, o suspeito não havia sido localizado pela polícia. O caso foi registrado e segue sob investigação das autoridades competentes, que buscam identificar e prender o autor da agressão e do furto.
Recomendação oficial: não reagir
Diante do ocorrido, a Polícia Militar reforçou seu alerta à população. A orientação, que é padrão em casos de roubo ou furto, é para que as vítimas não reajam durante a ação criminosa, mesmo que se considerem aptas a fazê-lo.
O major Anderson Claiton Borges explicou os motivos da recomendação. "Como sempre fazemos, orientamos a vítima a não reagir a um assalto, mesmo que ela tenha habilidades. Não sabemos com que objeto o autor está armado, se fez o uso de alguma substância ou se há um comparsa escondido, por exemplo", afirmou. O oficial ainda destacou a importância de, após o ocorrido, procurar uma delegacia e fornecer o maior número de informações possíveis sobre o criminoso e as circunstâncias do crime, para auxiliar nas investigações.