Era uma daquelas noites abafadas típicas de julho em Macapá quando o silêncio foi quebrado por gritos na Rua Jovino Dinucci. Por volta das 23h30, vizinhos acordaram com o barulho de disparos — dois, talvez três — seguidos por um silêncio pesado que já anunciava tragédia.
Quando a PM chegou, encontrou uma cena que até os veteranos descreveram como "particularmente brutal": um homem de aproximadamente 35 anos jazia no chão com múltiplos ferimentos de arma de fogo e pelo menos três perfurações profundas no torso. O sangue escuro já formava poças irregulares no asfalto quente.
Os detalhes que assustam
Segundo o delegado plantonista, Raimundo Nonato (que preferiu não dar seu sobrenome completo), a vítima:
- Não portava documentos
- Vestia roupas simples, mas com marcas de grife — um detalhe curioso
- Tinha tatuagens recentes nos braços, incluindo uma cruz com a inscrição "Mãe"
"Pelo estado do corpo e do local, não foi crime passional", arriscou um perito ao sussurrar para o repórter. "Isso aqui tem cara de acerto de contas."
O que se sabe até agora
Testemunhas — aquelas que concordaram em falar, já que o medo é palpável no bairro — contaram ter ouvido uma discussão acalorada minutos antes dos tiros. Um morador, que pediu para ser identificado apenas como "Seu Francisco", jurou ter visto dois homens fugindo em uma motocicleta sem placa.
O IML removeu o corpo por volta das 2h da madrugada, mas o cheiro de pólvora e ferro ainda pairava no ar quando o sol nasceu. A polícia prometeu "investigar com rigor", mas todos sabemos como essas promessas costumam terminar em bairros periféricos, não é mesmo?
Atualização: Fontes extraoficiais sugerem que a vítima teria envolvimento com o tráfico local. A Polícia Civil nega confirmar essa informação enquanto as investigações estão em andamento.
