O clima na rodoviária de Campo Grande virou um barril de pólvora nesta quarta-feira (14). O que começou como um protesto pacífico de trabalhadores descambou em cenas de violência que lembravam filmes de ação — só que, infelizmente, era a vida real batendo na porta.
Por volta das 10h, um grupo de manifestantes (uns 50, segundo testemunhas) tentou forçar a entrada no terminal. Os seguranças, claramente em menor número, reagiram. E aí? Bem... digamos que a corda esticou até arrebentar.
O estopim
Um vídeo que circula nas redes — aquele tipo de coisa que você assiste e fica com o estômago embrulhado — mostra o momento exato em que tudo desanda. Dois homens empurram um segurança contra a parede. Outros tentam separar a briga, mas aí já era: o pandemônio tava instalado.
"Foi rápido demais", conta uma vendedora ambulante que preferiu não se identificar. "Um minuto tava todo mundo gritando palavra de ordem, no outro tava rolando soco e chute. Até cadeira voou!"
As consequências
- Todos os guichês fechados até segunda ordem
- Pelo menos 3 ônibus impedidos de sair
- Polícia Militar acionada para conter os ânimos
- Um segurança e dois manifestantes com ferimentos leves
E olha só a ironia: a greve era justamente por melhores condições de trabalho. Agora, além dos salários atrasados — que motivaram o protesto —, os funcionários ainda têm que lidar com as marcas roxas da confusão.
Enquanto isso, os passageiros... ah, os passageiros! Esses coitados ficaram no meio do fogo cruzado. Muitos perderam compromissos importantes, outros tiveram que desembolsar uma grana extra pra táxi. E o pior? Ninguém sabe quando a situação vai voltar ao normal.
O sindicato já soltou nota dizendo que "repudia veementemente os atos de violência". Já a empresa responsável pela rodoviária — essa, sim, com um tom bem mais duro — ameaçou processar os envolvidos. Enquanto isso, no grupo de WhatsApp dos motoristas, rola um burburinho sobre radicalizar o movimento. Parece que essa novela ainda vai dar vários capítulos...
