
O que deveria ser um simples passeio de bicicleta terminou em tragédia no Acre, e agora a Justiça começa a responder. Um jovem de 18 anos acabou indiciado por homicídio doloso — e a arma do crime, pasmem, era uma linha de pipa com cerol.
A coisa toda aconteceu no último dia 20 de setembro, mas só agora as peças do quebra-cabeça começam a se encaixar. A vítima, Michele da Silva Rocha, tinha apenas 36 anos e era bióloga. Imagino o que passava pela cabeça dela naquele momento: talvez pensando no trabalho, na família, ou simplesmente aproveitando o vento no rosto. A vida é assim, né? De repente, tudo muda.
O que realmente aconteceu naquele dia
Ela pedalava tranquilamente na Rua Isaura Parente, no bairro Vila Acre, quando o inacreditável aconteceu. Uma linha com cerol — aquela mistura perigosa de cola e vidro moído — cruzou seu caminho e atingiu seu pescoço. O corte foi profundo, fatal. Dá até um arrepio pensar nisso.
Testemunhas contaram que viram o tal jovem empinando pipa nas proximidades. Quando percebeu o que havia acontecido, ele simplesmente... fugiu. Tentou se esconder, mas a polícia não demorou muito para encontrá-lo.
As consequências chegam
O delegado Rhamon Cesar Montenegro, que está à frente do caso, foi categórico: "Configurado está o dolo eventual, pois o agente assumiu o risco de produzir o resultado morte". Em português claro: o jovem sabia dos perigos, mas mesmo assim agiu — e agora arcará com as consequências.
O laudo do IML não deixou dúvidas: morte por hemorragia decorrente de corte no pescoço. Algo que poderia ter sido evitado com um pouquinho mais de consciência.
Um alerta que vem tarde demais
O que me deixa pensando: quantas vezes a gente vê crianças e adolescentes usando cerol por aí, como se fosse brincadeira? A verdade é que aquilo é uma arma — e das perigosas. Corta como uma faca, literalmente.
Michele deixa uma família, amigos, colegas de trabalho. Uma vida inteira pela frente, interrompida por algo tão... evitável. É de cortar o coração.
Agora o processo segue seu curso, e o jovem responde pelo que fez. Mas a pergunta que fica é: será que casos como esse vão fazer as pessoas pensarem duas vezes antes de usar cerol? Tomara que sim, porque uma morte já é demais.