Aluna agride colega após discussão por ex-namorado em escola no interior de SP; veja o vídeo chocante
Briga por ex-namorado vira agressão em escola de Santos

Não foi um dia comum na saída daquela escola em Santos. O que começou como uma discussão boba entre duas adolescentes — daquelas que a gente até espera nessa fase da vida — rapidamente escalou para algo muito mais sério. E, como sempre acontece nesses casos, tudo foi parar nas redes sociais.

Segundo testemunhas, a confusão começou por causa de um ex-namorado. Sim, aquele velho clichê que nunca sai de moda. Só que dessa vez, em vez de ficar só no "ele é meu" ou "você ficou com ele sabendo que...", as garotas partiram para a agressão física.

O momento da agressão

Um vídeo que circula nas redes mostra o exato instante em que uma das alunas — vamos chamá-la de Ana (nome fictício) — perde completamente a paciência. De repente, sem aviso, ela avança sobre a colega com uma série de tapas e puxões de cabelo que deixaram todos em choque.

"Eu nem acreditei quando vi", conta uma mãe que preferiu não se identificar. "Elas são tão jovens... Parecia cena de novela, mas era a vida real."

O pior? Enquanto Ana descontava sua raiva na outra garota, um grupo de alunos ao redor... filmava. Ninguém interveio de verdade — só gritos de "para!" aqui e ali, mas nada que realmente impedisse a agressão.

E a escola nisso tudo?

Segundo a direção do colégio, assim que tomaram conhecimento do ocorrido, as medidas disciplinares foram tomadas. Mas, cá entre nós, será que punir depois resolve? Não seria melhor evitar que essas situações sequer aconteçam?

Especialistas em educação que acompanham casos como esse costumam dizer que violência escolar nunca surge do nada. "É o ápice de uma série de conflitos mal resolvidos", explica a psicóloga educacional Mariana Torres (nome fictício). "E quando a gente só age no final, já é tarde demais."

O caso foi registrado na delegacia, mas como as envolvidas são menores, os detalhes do inquérito são sigilosos. Resta saber: o que leva adolescentes a resolverem seus problemas na base da força? Será que ninguém ensinou a elas que diálogo existe por um motivo?