Advogado é assassinado a tiros em Fortaleza: dois ficam feridos em ataque violento
Advogado assassinado em ataque a tiros em Fortaleza

Não foi um dia qualquer em Fortaleza. Por volta das 19h desta sexta-feira (15), o bairro Aldeota — normalmente agitado por bares e vida noturna — virou palco de uma cena que ninguém esperava. Dois carros pararam bruscamente na Rua Carlos Vasconcelos, e o que se seguiu foi puro caos.

Testemunhas contam que pelo menos três homens armados desceram do veículo e começaram a disparar contra um advogado de 42 anos, que não teve chance de reação. Os tiros eram tantos que quem passava pelo local correu para se proteger onde dava — em lojas, atrás de carros, onde fosse possível.

O saldo da violência

Quando a poeira baixou, o cenário era desolador:

  • O advogado, ainda não identificado oficialmente, morreu no local — os socorristas nem sequer tentaram reanimá-lo, tamanha a gravidade dos ferimentos
  • Uma mulher que passava pela rua levou um tiro na perna e foi levada às pressas para o hospital
  • Um homem, possivelmente um transeunte, ficou ferido por estilhaços de vidro quando os disparos atingiram uma vitrine

"Foi coisa de cinema, mas o pior tipo de cinema — aqueles que a gente nunca quer ver na vida real", desabafou um comerciante que preferiu não se identificar. Medo? Com certeza. Ele não foi o único a pensar duas vezes antes de dar qualquer declaração.

O que se sabe até agora

A Delegacia de Homicídios já assumiu o caso, e as primeiras linhas de investigação não são nada animadoras. Dois detalhes chamam atenção:

  1. O advogado tinha passagem pela polícia, mas nada que indicasse um risco iminente
  2. Os atiradores pareciam saber exatamente quem estavam mirando — o que sugere uma execução planejada

Será que era uma vingança pessoal? Uma disputa por clientes na área jurídica? Ou algo mais obscuro? A polícia prefere não especular, mas garante que está seguindo "todos os fios possíveis".

Enquanto isso, na Carlos Vasconcelos, o asfalto ainda guarda marcas dos projéteis. E os moradores, um misto de indignação e medo. Afinal, quando tiros ecoam num bairro de classe média alta, fica a pergunta: onde estaremos seguros?