Vereador perde mandato após vazar vídeos íntimos de ex-delegado e candidato em MT — Justiça não perdoa
Vereador cassado por vazar vídeos íntimos em MT

Eis que a Justiça mostra suas garras — e dessa vez, o alvo foi um vereador que achou que poderia brincar com a intimidade alheia sem consequências. Em Mato Grosso, um caso que mistura política, vingança e falta de ética chegou ao seu capítulo final (ou quase).

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) cassou, sem direito a choro nem vela, o mandato do vereador que resolveu fazer da vida privada de um ex-delegado e candidato a prefeito seu passatempo predileto. Os detalhes? Ah, são suculentos como um melão maduro no verão cuiabano.

O que rolou de fato?

Parece roteiro de novela das nove, mas é pura realidade mato-grossense:

  • O parlamentar — que agora vai ter tempo sobrando pra repensar suas escolhas — espalhou vídeos íntimos do ex-delegado
  • A vítima havia sido candidato a prefeito em 2020 (e olha que política já é arena complicada sem esse tipo de sabotagem)
  • Os registros foram compartilhados em grupos de WhatsApp como se fossem figurinhas de copa do mundo

E não pense que foi um deslize momentâneo. A investigação mostrou que o vereador agiu com "intenção clara de causar dano moral" — segundo os desembargadores, essa parte foi crucial na decisão.

E as consequências?

Além de perder o cargo (óbvio), o político agora:

  1. Fica inelegível por 8 anos — tempo suficiente pra aprender que privacidade não é brincadeira
  2. Terá que pagar multa de R$ 25 mil (isso sem contar possíveis ações civis por danos morais)
  3. Virou caso emblemático sobre até onde vai a liberdade de expressão na política

Curiosamente — ou não — o vereador recorreu alegando que os vídeos já circulavam antes. Só que a Justiça não comprou essa desculpa esfarrapada. "Quando você repassa, você assume a autoria moral", disparou um dos juízes.

E aí, será que casos como esse vão fazer outros políticos pensarem duas vezes antes de transformar dispositivos eletrônicos em armas? Bom, pelo menos em MT, a mensagem ficou clara: a Justiça está de olho — e o preço da fofoca digital pode sair caro.