TCU arquiva investigação sobre uso de fundo partidário em viagem de jato de Carlos Alberto Motta
TCU arquiva investigação sobre viagem de jato de Motta

Eis que o Tribunal de Contas da União resolveu dar um ponto final numa daquelas investigações que pipocam no noticiário político — aquelas que todo mundo já imagina como vão terminar, mas mesmo assim causam rebuliço. Desta vez, o alvo era o deputado Carlos Alberto Motta, do Republicanos de Minas Gerais.

A questão? Uma viagem de jato particular que teria sido bancada com dinheiro do fundo partidário. Sério mesmo? Pois é, mas a história não foi pra frente.

Os ministros do TCU analisaram o caso e chegaram à conclusão de que não havia elementos suficientes — ou convincentes, vamos combinar — para seguir com a apuração. Arquivo assinado, processo encerrado. E assim se vai mais um capítulo da vida pública brasileira.

Os detalhes que ficaram pelo caminho

A denúncia original apontava que Motta teria usado recursos do fundo partidário para pagar uma viagem de aeronave particular. Algo que, convenhamos, não soa bem — ainda mais num país onde cada centavo público é questionado com lupa.

Mas segundo o TCU, a defesa do parlamentar apresentou documentos que comprovariam que os gastos foram cobertos com recursos próprios. Sim, dinheiro do bolso dele — ou pelo menos é o que os papéis mostram.

Não houve, na visão do tribunal, indícios robustos de irregularidade. A palavra de ordem foi "insuficiência de provas". E assim, mais uma investigação esfria na gaveta.

O que isso significa na prática?

Bom, para Motta, significa respirar aliviado — pelo menos por enquanto. Nada de processos, multas ou suspensões. Segue o jogo, como dizem por aí.

Já para o eleitorado, fica aquele gosto meio amargo de "mais do mesmo". Você sabe como é: notícia que surge, causa burburinho, some — e tudo continua como estava.

E o fundo partidário? Segue sendo um daqueles temas espinhosos que todo mundo critica, mas ninguém realmente mexe a fundo. Até a próxima polêmica, é claro.

Enfim, o TCU lavou as mãos — e a vida política segue seu curso, entre suspeitas, arquivamentos e uma certa dose de déjà vu.