
O cenário político-religioso brasileiro está pegando fogo — e não é metáfora. Silas Malafaia, pastor conhecido por suas posições inflamadas, virou alvo da Polícia Federal. Dessa vez, a acusação é pesada: obstrução de justiça no inquérito que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro.
Segundo fontes próximas ao caso, o líder evangélico teria usado sua influência para atrapalhar as investigações. Como? Aí já é outra história. Os detalhes ainda são nebulosos, mas a PF garante que tem provas concretas. Ou pelo menos é o que dizem por aí.
O que se sabe até agora
Malafaia, que nunca fugiu de polêmicas, nega tudo. "Fake news", disparou em suas redes sociais. Só que a PF não costuma abrir investigações por achismo — e o timing é, no mínimo, curioso. Afinal, o pastor foi um dos grandes apoiadores do governo anterior.
Detalhe: não é a primeira vez que ele se envolve em confusão com a Justiça. Em 2023, já havia sido alvo de investigação por suposto financiamento de atos antidemocráticos. Coincidência? Talvez. Mas como diz o ditado, onde há fumaça...
Repercussão no meio evangélico
Nas comunidades religiosas, o assunto divide opiniões. Enquanto alguns fiéis defendem o pastor de unhas e dentes, outros questionam: "Até onde vai a liberdade de expressão?" — especialmente quando o assunto é interferência em processos judiciais.
Um diálogo ouvido numa igreja da Zona Sul do Rio resume o clima: "Se ele errou, que pague. Ninguém está acima da lei", disse uma senhora, enquanto ajustava o chapéu. Ao lado, um jovem retrucou: "Isso é perseguição religiosa disfarçada".
Os próximos capítulos
A PF não revelou quando o inquérito deve ser concluído. Especialistas em Direito Constitucional ouvidos pela reportagem destacam que, se comprovada a obstrução, as consequências podem ser graves. Estamos falando de crime punível com até 4 anos de prisão.
Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra de narrativas esquenta. De um lado, os que veem a investigação como prova de que "o sistema está funcionando". Do outro, os que acusam o governo atual de "caça às bruxas".
Uma coisa é certa: esse caso vai dar muito pano pra manga. E você, o que acha? Justiça sendo feita ou perseguição política? O debate está aberto.