O silêncio da madrugada em Teresina foi quebrado pelo som dos carros da Polícia Federal. Enquanto a maioria dos piauienses ainda dormia, uma operação de peso se desenrolava nas ruas da capital e também em Picos. A mira? A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí.
Parece que a coisa é séria — e grande. Segundo as investigações, o alvo principal são supostas irregularidades em processos licitatórios. Estamos falando de contratos milionários que, aparentemente, seguiram caminhos tortuosos.
O que a PF está procurando?
Os mandados de busca e apreensão não saem do nada. A Justiça autorizou a operação depois que indícios concretos surgiram sobre possíveis desvios. A sensação é que alguém achou que poderia brincar com o dinheiro público — e se enganou feio.
Os investigadores acreditam que houve manipulação em editais para beneficiar empresas específicas. Como se não bastasse, suspeita-se também de superfaturamento em aquisições de medicamentos e equipamentos médicos. Coisa de deixar qualquer cidadão de cabelo em pé.
- Investigados podem responder por crimes contra a administração pública
- Operação conta com apoio do Ministério Público Federal
- Documentos apreendidos serão analisados minuciosamente
O que me preocupa — e muito — é o timing. Num momento em que a saúde pública já sofre com falta de recursos, descobrir que dinheiro que deveria salvar vidas pode ter sido desviado... É de cortar o coração.
E agora, o que esperar?
A Secretaria de Saúde do Piauí ainda não se manifestou oficialmente. Mas é questão de tempo até que precisem se explicar publicamente. Afinal, a população merece — e exige — transparência.
Enquanto isso, os agentes federais seguem vasculhando documentos, computadores e qualquer prova que possa esclarecer essa teia. A impressão que fica? Alguém subestimou a capacidade de investigação das autoridades.
Resta torcer para que a verdade venha à tona rapidamente. Porque no final das contas, quem mais sofre com esses esquemas é justamente quem depende do SUS para tratar uma simples gripe ou algo mais grave.
