O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (6) um pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para suspender o processo que investiga uma suposta trama golpista após as eleições de 2022.
Em sua decisão, Moraes destacou que não há fundamento jurídico para interromper as investigações, que avançam no âmbito do inquérito que apura supostas ações antidemocráticas por parte de Bolsonaro e aliados.
O que diz a defesa de Bolsonaro?
Os advogados do ex-presidente argumentavam que o processo deveria ser suspenso até que se concluísse outro inquérito relacionado a supostos ataques cibernéticos durante as eleições. No entanto, Moraes considerou que os dois casos são distintos e não há relação que justifique a paralisação.
Contexto do caso
O processo em questão investiga denúncias de que Bolsonaro e seus apoiadores estariam envolvidos em um plano para questionar os resultados das urnas eletrônicas e deslegitimar o processo eleitoral. Entre as evidências analisadas estão reuniões no Palácio da Alvorada e supostas articulações com militares.
Esta não é a primeira vez que Moraes rejeita pedidos da defesa de Bolsonaro. O ministro tem sido alvo de críticas por parte de apoiadores do ex-presidente, que acusam o STF de perseguição política.
