
Em um depoimento recente à Polícia Federal, o ex-assessor da Presidência da República Mauro Cid negou ter solicitado ao ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, a retirada de seu passaporte. O caso vem chamando atenção e gerando debates sobre as relações dentro do governo anterior.
Segundo fontes próximas ao inquérito, Cid foi questionado sobre supostas interferências em processos administrativos durante seu tempo no Palácio do Planalto. O militar reformado teria sido enfático ao afirmar que nunca fez tal pedido a Machado ou a qualquer outra autoridade.
O contexto do caso
As investigações fazem parte de um conjunto de apurações sobre possíveis irregularidades no governo Bolsonaro. A questão dos passaportes ganhou destaque após denúncias de que documentos oficiais teriam sido manipulados para beneficiar aliados.
Especialistas em direito administrativo ouvidos pela reportagem destacam que a retirada irregular de passaportes configura grave violação de normas. "Qualquer ato nesse sentido precisa seguir rigorosamente os trâmites legais", explica o jurista Carlos Mendes.
Repercussão política
O caso já começa a ter desdobramentos no cenário político brasileiro. Líderes de oposição prometem levar o assunto ao Congresso, enquanto aliados do ex-presidente classificam as investigações como perseguição política.
Enquanto isso, a Polícia Federal segue analisando documentos e depoimentos para esclarecer todos os fatos. Novos desdobramentos são esperados nas próximas semanas.