
O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, negou ter solicitado um passaporte diplomático para Mauro Cid, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista, Machado afirmou que o pedido foi feito para seu pai, e não para Cid, como havia sido divulgado anteriormente.
"Eu nunca pedi passaporte para o Mauro Cid. O pedido foi para o meu pai, que é idoso e tem direito ao documento", declarou Machado, em resposta às especulações que circularam na mídia.
O caso ganhou repercussão após surgirem informações de que o ex-ministro teria intercedido para facilitar a emissão do passaporte diplomático para Cid, que atualmente está envolvido em investigações relacionadas ao governo Bolsonaro.
Contexto político
A polêmica ocorre em um momento sensível para figuras ligadas ao governo anterior, com várias investigações em andamento. Mauro Cid, em particular, tem sido alvo de escrutínio por supostas irregularidades durante seu tempo como assessor próximo de Bolsonaro.
Gilson Machado, que também foi deputado federal, reforçou que seu pedido foi legítimo e dentro das normas. "Meu pai tem mais de 80 anos e merece todo o conforto. Não há nada de irregular nisso", completou.
Repercussão
O assunto gerou debates nas redes sociais, com partidários do ex-ministro defendendo sua versão e críticos questionando o timing do pedido. Especialistas em direito administrativo ponderam que, se comprovada a legalidade do processo, não há irregularidade na solicitação.
Até o momento, não há confirmação oficial sobre a emissão do passaporte para o pai de Gilson Machado, nem sobre possíveis conexões com outros membros do governo Bolsonaro.