
O ex-comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel José Roberto Garnier, confirmou nesta quarta-feira (XX) que se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas negou veementemente qualquer oferta de tropas ou apoio militar.
Em depoimento à Justiça, Garnier afirmou que o encontro foi meramente protocolar e não envolveu discussões sobre ações políticas ou militares. "Foi uma reunião como tantas outras que tive com autoridades ao longo da minha carreira", declarou.
Contexto do caso
A reunião entre Garnier e Bolsonaro ganhou destaque após rumores de que o ex-comandante teria oferecido suporte das tropas da PM em um suposto plano de instabilidade institucional. Essas alegações foram categoricamente negadas por Garnier.
Segundo fontes próximas ao coronel, o encontro ocorreu em um contexto de despedida de Bolsonaro do cargo, sem qualquer conotação política ou operacional.
Repercussão política
O caso já gera debates acalorados nos círculos políticos. Enquanto aliados de Bolsonaro minimizam o fato, opositores cobram transparência e investigações mais aprofundadas.
Especialistas em Direito Constitucional destacam que qualquer movimento nesse sentido seria ilegal e configuraria grave violação à democracia.
Próximos passos
A Justiça deve analisar outros depoimentos e provas documentais para esclarecer definitivamente o caso. Enquanto isso, Garnier mantém sua versão e afirma cooperar plenamente com as investigações.