Funcionário da TV Globo é Preso no Rio em Caso de Tentativa de Extorsão Contra Deputado
Funcionário da Globo preso por extorsão a deputado

O Rio de Janeiro foi palco de mais um episódio que mistura mídia e política de forma nada convencional. Na verdade, é daquelas situações que fazem a gente pensar: "só no Brasil mesmo". Um funcionário da TV Globo, daqueles que trabalham nos bastidores da comunicação, acabou algemado pela Polícia Civil sob a acusação de tentar aplicar um golpe em um deputado estadual.

Pois é, a história é tão surreal que parece roteiro de novela das nove. Só que, infelizmente, é a pura realidade. O tal funcionário — cujo nome é Thiago de Andrade Soares, mas que provavelmente gostaria de permanecer anônimo — teria resolvido fazer um "bico" nada honroso: extorquir o deputado Carlos Macedo, do Republicanos.

O modus operandi da extorsão

O esquema era simples, mas ardiloso. Pelo menos na teoria. O sujeito entrou em contato com o parlamentar e fez aquela ameaça clássica: "tenho material comprometedor sobre você". A velha tática do "ou paga, ou o mundo vai saber". Só que o deputado, ao invés de entrar em pânico, foi esperto.

Carlos Macedo fez o que qualquer cidadão deveria fazer nessa situação: procurou a polícia. E não qualquer polícia — a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que sabe como ninguém lidar com esse tipo de tramoia digital.

A armadilha perfeita

Aqui vem a parte interessante. A polícia orientou o deputado a marcar um encontro com o extorsor. Combinaram de se encontrar em um shopping da Zona Sul do Rio, na Barra da Tijuca. Imagina a cena: o funcionário da Globo achando que ia sair de lá mais rico, sem saber que estava caindo direto na rede armada pela DRCI.

E pior — ou melhor, dependendo do ponto de vista — ele foi pego em flagrante! No momento exato em que recebia parte do dinheiro exigido. Deve ter sido daquele sustos que faz a pessoa passar mal, né?

As consequências imediatas

O resultado não poderia ser diferente: algemas, viatura, e um passeio nada agradável até a cadeia. Thiago foi preso em flagrante por extorsão, e agora responde ao processo na cela. A defesa, é claro, já entrou com pedido de liberdade, mas a Justiça — pelo menos por enquanto — manteve o cara atrás das grades.

E olha que ironia: o sujeito trabalhava como assistente de administração na Globo, uma das maiores empresas de comunicação do país. Deve ter achado que podia dar uma de esperto e complementar o salário. Só que o tiro, literalmente, saiu pela culatra.

O que a Globo tem a ver com isso?

Aqui é importante deixar claro: a TV Globo não tem nenhuma relação com o crime. A empresa já se manifestou, dizendo que o funcionário agiu por conta própria, e que vai cooperar com as investigações. É aquela velha história: uma maçã podre não estraga o cesto todo, mas mancha a reputação.

E falando em reputação, imagina o constrangimento para a emissora. Um de seus funcionários envolvido em caso de extorsão contra um político? É daqueles casos que dão o que falar nos corredores e nos grupos de WhatsApp.

O lado político da história

O deputado Carlos Macedo, por sua vez, saiu como o "herói" dessa narrativa — se é que podemos chamar assim. Ao invés de ceder ao chantagista, agiu com frieza e seguiu o protocolo legal. E olha que política e polícia nem sempre andam de mãos dadas, não é mesmo?

Mas fica a pergunta: será que o extorsor realmente tinha algo contra o deputado? Ou era apenas um blefe, daqueles que assustam mas não têm fundamento? A polícia investiga, e nós ficamos na expectativa dos próximos capítulos.

Uma coisa é certa: o caso serve de alerta para quem acha que pode se aproveitar da posição de outras pessoas para ganhar dinheiro fácil. No final, o barato pode sair caro — muito caro.