
O almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, negou em depoimento à Polícia Federal ter colocado tropas à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi dada durante investigações sobre supostas articulações políticas envolvendo militares.
Segundo Garnier, não houve qualquer ordem ou solicitação para que efetivos das Forças Armadas fossem disponibilizados a Bolsonaro. O ex-comandante reforçou que as instituições militares sempre agiram dentro da legalidade e em conformidade com a Constituição.
Contexto das investigações
O depoimento ocorre em meio a apurações sobre possíveis irregularidades durante o governo Bolsonaro, incluindo alegações de uso indevido de estruturas militares para fins políticos. A PF busca esclarecer se houve tentativas de instrumentalizar as Forças Armadas.
Repercussão política
O caso tem gerado debates sobre o papel dos militares na política brasileira. Especialistas alertam para os riscos de politização das Forças Armadas e destacam a importância de manter a neutralidade das instituições.
O ex-comandante também afirmou que, durante sua gestão, todas as ações foram tomadas com transparência e dentro dos limites legais. Ele negou qualquer tipo de favorecimento ou irregularidade.