
Os advogados de Marcos do Val não estão brincando em serviço. Na tarde desta segunda-feira (4), entraram com um pedido urgente na Justiça — querem evitar que o ex-deputado seja algemado assim que descer do avião. A estratégia? Um habeas corpus preventivo, aquela medida que, se aprovada, pode dar um respiro ao político.
E olha que a situação tá pegando fogo. Fontes próximas ao caso contam que a defesa teme mesmo é uma "armadilha midiática" — imagina só a cena: flashes, policiais, algemas. Tudo transmitido ao vivo como se fosse um reality show. "Isso seria um espetáculo desnecessário", resmungou um advogado que pediu para não ser identificado.
O timing é tudo
O pedido chegou às mãos do juiz exatamente 72 horas antes do voo marcado. Coincidência? Difícil acreditar. Parece mais um daqueles movimentos calculados que fazem a diferença entre entrar pelo saguão principal ou pela porta dos fundos.
- O documento tem 47 páginas e cita 15 precedentes
- A defesa alega "risco de constrangimento ilegal"
- O Ministério Público ainda não se manifestou
Curiosamente, o próprio Marcos do Val parece tranquilo — pelo menos nas redes sociais. Postou um story com a legenda "A verdade sempre prevalece" enquanto tomava um café em Lisboa. Será blefe ou convicção?
E agora, José?
Se o juiz der o aval, a PF terá que seguir um protocolo bem específico: sem algemas, sem viatura chamativa e — pasmem — até a possibilidade de se apresentar em horário marcado. Mas se negarem... bom, aí a coisa pode ficar feia.
Um detalhe que pouca gente notou: o pedido menciona três vezes a palavra "dignidade". Parece jogada de marketing jurídico, mas quem entende do riscado diz que pode ser a cereja do bolo para convencer o magistrado.
Enquanto isso, nos corredores do poder, o assunto divide opiniões. De um lado, os que acham que "bandido bom é bandido algemado". Do outro, quem defende que até o último instante a presunção de inocência precisa valer. E você, em que time está?