
Era uma daquelas histórias que parecia ter caído no esquecimento — até que, de repente, tudo mudou. Um ano depois do furto audacioso em uma mansão de luxo no bairro mais chique de Belo Horizonte, a polícia finalmente botou as mãos nos suspeitos. Três homens, cujos nomes ainda não foram divulgados, agora respondem pelo crime que deixou a elite mineira em polvorosa.
Detalhe curioso: os investigadores quase haviam desistido do caso, que parecia frio como uma noite de inverno na Serra do Curral. Mas eis que, quando menos se esperava, novas pistas surgiram — e como diz o ditado, "a corda sempre arrebenta do lado mais fraco".
O crime que parecia perfeito
Naquela noite, os bandagems agiram como em filme de Hollywood. Escalaram muros altos, desativaram alarmes (ou achavam que tinham desativado) e sumiram com joias, eletrônicos e até obras de arte num piscar de olhos. O que eles não contavam? Que uma câmera escondida — daquelas minúsculas que ninguém nota — acabou registrando detalhes cruciais.
E olha só a ironia: foram justamente esses pixels quase imperceptíveis que, um ano depois, fizeram a casa cair para o trio. A polícia, que vinha seguindo outras pistas frias, acabou esbarrando nas imagens durante uma investigação paralela. Coincidência? Sorte? Os investigadores preferem chamar de "trabalho persistente".
O desfecho
As prisões aconteceram em endereços diferentes da capital mineira, todos em bairros periféricos. Segundo fontes próximas ao caso, os suspeitos — dois na casa dos 30 anos e um com 28 — já tinham passagem pela polícia por outros furtos, mas nada nessa escala.
"Eles achavam que tinham cometido o crime perfeito", contou um delegado que pediu para não ser identificado. "Só esqueceram que em BH, cedo ou tarde, a conta sempre chega."
Os itens roubados? Parte já foi recuperada, outra virou fumaça — vendida no mercado negro ou fundida, como costuma acontecer nesses casos. Mas para os investigadores, o importante era fechar esse capítulo que tanto incomodava a corporação.
E agora, com os suspeitos atrás das grades, a pergunta que fica é: será que essa prisão vai servir de exemplo, ou os bandidos de colarinho branco continuarão vendo as mansões de BH como alvo fácil? Só o tempo — e a eficiência da polícia — dirão.