
Era uma daquelas manhãs abafadas típicas do agreste pernambucano quando a polícia chegou ao endereço que vinha sendo monitorado há dias. O que encontraram dentro daquela casa simples, no bairro São Cristóvão, deixaria até os investigadores mais experientes com um nó na garganta.
Na sala, manchas escuras que qualquer leigo reconheceria - sangue, e não pouco. Mas o que realmente chamou atenção foi a carroça abandonada no quintal, com marcas que sugeriam um uso... digamos, nada convencional.
Os detalhes que assustam
Segundo fontes próximas ao caso - que preferiram não se identificar - o suspeito, um homem de 32 anos cujo nome ainda não foi divulgado, teria usado o veículo de tração animal para transportar os corpos. Sim, você leu certo. Uma cena que parece saída de um roteiro de filme noir, mas que infelizmente aconteceu de verdade nas ruas de Santa Cruz do Capibaribe.
Os dois homens assassinados - identificados apenas como "M.F." e "J.S." - foram encontrados na última quinta-feira (24) em um terreno baldio. As causas das mortes? Facadas. Muitas facadas. O que levou a essa barbaridade? A polícia trabalha com duas linhas:
- Dívida de drogas (sim, aquela velha história)
- Desavença pessoal que escalou para o inacreditável
O delegado responsável pelo caso, em off, confessou: "Trabalho há 15 anos e nunca vi um modus operandi tão... peculiar".
E agora, José?
Enquanto o suspeito aguarda interrogatório - e a população da cidade fica dividida entre o choque e aquela curiosidade mórbida que todo ser humano tem - a pergunta que não quer calar: como alguém consegue planejar algo tão brutal usando uma carroça, objeto tão comum no cotidiano da região?
Os peritos trabalham contra o relógio. Cada minuto conta. E Santa Cruz do Capibaribe, normalmente conhecida pelo seu polo de confecções, agora vira manchete por um motivo que ninguém gostaria.
PS: Se você pensou "isso não acontece na minha cidade", pense de novo. A violência está em todo lugar - só muda o CEP.