Tentativa de homicídio em Araranguá: Polícia prende suspeito após perseguição intensa
Polícia prende suspeito de dupla tentativa de homicídio em SC

A pacata cidade de Araranguá, no sul de Santa Catarina, virou palco de um episódio que deixou todos de cabelo em pé. Nem o vento gelado da região conseguiu esfriar a tensão que tomou conta das ruas nesta terça-feira (16).

Parece coisa de filme, mas não é: um homem, cujo nome a polícia ainda não divulgou (e com razão, diga-se de passagem), resolveu brincar de Deus e tentou acabar com a vida de duas pessoas. Duas! Como se uma já não fosse absurdo suficiente.

O que aconteceu?

Tudo começou por volta das 14h, horário em que a maioria das pessoas estava almoçando ou tirando aquela soneca pós-refeição. O suspeito, que devia estar com os nervos à flor da pele, partiu para a agressão sem dó nem piedade.

  • Primeira vítima: um homem de 35 anos, atingido por facadas no centro da cidade
  • Segunda vítima: uma mulher de 28 anos, agredida minutos depois em outro ponto

E olha que o cara não parou por aí. Depois do ataque, saiu correndo como um louco, deixando um rastro de pânico por onde passava. A cena lembrava aqueles seriados policiais, só que sem a trilha sonora dramática.

A caçada humana

A polícia, que não é boba nem nada, partiu no encalço do suspeito. E não foi aquela perseguição meia-boca não - os agentes reviraram a cidade de ponta a ponta. Até drone entraram na jogada, porque hoje em dia bandido fugir é que nem tentar esconder elefante em loja de cristais.

Duas horas depois do início do caos, eis que o sujeito é encontrado escondido num terreno baldio. Imagina a cena: o cara todo sujo, ofegante, com cara de quem sabia que a festa tinha acabado. Preso em flagrante, é claro. Agora vai responder por tentativa de homicídio duplamente qualificada - e olhe lá, porque a lista de acusações pode aumentar.

E as vítimas?

Por sorte (se é que podemos chamar assim), ambos os agredidos foram levados às pressas para o hospital. Passam bem, segundo os médicos, mas devem ficar com marcas físicas e psicológicas que nenhum remédio cura. Quem é que esquece uma facada, afinal?

O delegado responsável pelo caso, que preferiu não dar declarações precipitadas, adiantou que as investigações continuam. Tem coisa aí que não fecha, sabe como é? A motivação do crime ainda é um mistério - ciúmes? Dívida? Puro ódio? Só o tempo (e um bom interrogatório) dirá.

Enquanto isso, Araranguá tenta voltar à normalidade. Mas fica aquele gosto amargo na boca, aquela sensação de que a violência pode bater à porta de qualquer um, a qualquer hora. E o pior? Nem sempre a gente consegue trancar a porta a tempo.