
A coisa esquentou em Cuiabá depois que dois policiais militares foram afastados — e não foi por causa do calor de 40°C que faz na capital mato-grossense. Os caras estão no meio de um rolo pesado: suspeita de que teriam ajudado a esconder a arma usada no assassinato do advogado Renato Nery. O crime, que chocou a cidade, aconteceu no último mês, mas só agora a poeira começou a baixar.
Segundo fontes próximas à investigação, os PMs teriam agido feito cúmplices depois do crime. Imagina só? Em vez de fazer seu trabalho direito, teriam dado uma mãozinha pra encobrir o caso. A arma do crime, aquela que deveria ser a prova mais importante, simplesmente sumiu do mapa — até aparecer em circunstâncias bem esquisitas.
O que se sabe até agora
O advogado Renato Nery foi executado a tiros na frente da própria casa, num bairro tranquilo de Cuiabá. Testemunhas dizem que ouviram os disparos, mas quando chegaram no local, já era tarde demais. O que ninguém esperava é que justamente os policiais — aqueles que deveriam proteger — estariam metidos até o pescoço nessa história.
Os dois PMs foram afastados preventivamente. A decisão veio direto do comando da Polícia Militar, que não está brincando em serviço. "É um caso grave, que mancha a imagem da corporação", admitiu um porta-voz, preferindo não se identificar. A investigação agora corre em sigilo, mas os rumores já tomaram conta da cidade.
Repercussão e próximos passos
Na rua, o povo tá dividido. Uns acham que é mais um caso de policiais se achando acima da lei. Outros — poucos, é verdade — ainda acreditam que pode ter sido um mal-entendido. "Difícil acreditar que quem deveria nos proteger faz esse tipo de coisa", comentou uma vizinha, ainda abalada com o crime.
Enquanto isso, o Ministério Público já avisou: vai acompanhar o caso de perto. Se confirmada a participação dos PMs, pode ser que a coisa fique ainda mais feia. Afinal, obstrução de justiça não é brincadeira — ainda mais quando vem de quem deveria garantir que a lei seja cumprida.
Por ora, Cuiabá fica de olho. E a família do advogado, esperando justiça. Num país onde a impunidade muitas vezes vence, será que dessa vez a coisa vai ser diferente? Só o tempo — e as investigações — vão dizer.