PM reage a assalto e mata suspeito que o esfaqueou na Zona Oeste de SP
PM reage a assalto e mata suspeito em SP

Um policial militar sobreviveu a uma tentativa de assalto violenta na manhã desta quarta-feira (5) em frente à estação Oscar Freire do Metrô, na Zona Oeste de São Paulo. O PM reagiu ao ataque e durante a troca de tiros, um dos suspeitos foi morto.

O caso aconteceu por volta das 6h30, momento em que o policial chegava para o serviço. Dois homens se aproximaram e anunciaram o assalto. Na sequência, um deles desferiu golpes de faca contra o PM, que mesmo ferido conseguiu sacar sua arma e revidar a agressão.

Troca de tiros termina com um morto

Segundo testemunhas, houve intensa troca de tiros no local. Um dos assaltantes, identificado como Ryan de Souza Silva, de 19 anos, foi atingido e morreu no local. Seu comparsa conseguiu fugir aproveitando o movimento matinal da estação de metrô.

O policial militar, cuja identidade não foi divulgada, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital das Clínicas. Ele apresenta ferimentos por arma branca, mas seu estado de saúde é estável.

Cena do crime isolada pela polícia

A área em frente à estação Oscar Freire foi completamente isolada pela Polícia Militar para permitir os trabalhos periciais. Agentes da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) assumiram as investigações para tentar identificar e localizar o segundo envolvido que conseguiu fugir.

Movimento na região foi afetado durante a manhã devido à operação policial. A estação de metrô manteve seu funcionamento normal, mas o acesso pela entrada principal ficou temporariamente restrito.

Histórico de criminalidade na região

A região da Oscar Freire, conhecida por ser uma das áreas mais nobres da cidade, tem registrado aumento nos casos de assalto nos últimos meses. Este é o terceiro episódio grave envolvendo policiais na Zona Oeste somente neste ano.

Autoridades de segurança pública devem se reunir ainda hoje para discutir medidas de reforço no policiamento nas estações de metrô durante os horários de troca de turno, considerados momentos de maior vulnerabilidade para os profissionais.