
Não é brincadeira. O que parecia um passatempo inocente virou caso de polícia em Belo Horizonte. A PM mineira botou o pé no acelerador nesta semana com uma operação especial para cortar — literalmente — o uso de cerol e linha chilena nas pipas que enchem os céus da capital.
Quem tá achando que é exagero, melhor pensar duas vezes. Essas linhas aparentemente inofensivas já causaram acidentes graves — alguns fatais — em várias partes do país. E olha que não é de hoje: todo verão a história se repete, com hospitais lotados de vítimas.
O perigo que voa baixo
Pra quem não sabe (ou finge que não vê), o cerol é aquela mistura de cola com vidro moído que transforma a linha da pipa numa lâmina afiada. Já a linha chilena? Pior ainda — vem com um fio de metal que nem os motociclistas conseguem ver direito.
- Motociclistas em risco constante
- Ciclistas e pedestres também na mira
- Animais podem ser feridos gravemente
"É como andar de moto numa teia de aranha de aço", desabafa um entregador que quase perdeu o pescoço numa dessas armadilhas aéreas ano passado.
Multa pesada e até cadeia
A PM não tá de palhaçada. Quem for pego com essas linhas pode:
- Levar multa que dói no bolso
- Responder por lesão corporal se machucar alguém
- Até comer um xilindró se o caso for grave
E não adianta dizer que "não sabia" — a lei é clara como vidro (sem trocadilhos). A operação vai pegar pesado principalmente nas regiões onde os acidentes são mais frequentes.
Enquanto isso, os pais que ficam de boa vendo os filhos soltarem pipa com esse material deveriam repensar. Afinal, diversão que coloca vidas em risco não é diversão — é irresponsabilidade pura.