Não foi um dia qualquer para os bombeiros e policiais militares que atenderam a ocorrência na Zona Sul de Maceió. Por volta das 10h da manhã, o sargento — cujo nome não foi divulgado — chegou ao local achando que seria mais uma chamada rotineira. Ledo engano.
O paciente, em plena crise psicótica, transformou a cozinha num campo de batalha. Quando a equipe tentou contê-lo, veio o ataque surpresa: uma panela cheia de óleo recém-tirado do fogo voou em direção aos policiais. O sargento levou a pior — queimaduras de segundo grau nas costas e nos braços.
"Foi tudo muito rápido", contou um vizinho que preferiu não se identificar. "Ouvi os gritos e pensei: meu Deus, o que está acontecendo ali?"
Corrida contra o tempo
O socorro precisou ser rápido. Enquanto outros PMs dominavam o agressor (que, diga-se, também se machucou na confusão), colegas do ferido improvisaram os primeiros cuidados. Água corrente, muito cuidado para não estourar as bolhas — você já teve queimadura grave? Sabe como dóe.
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E agora, José? A discussão sobre o atendimento a crises psiquiátricas — que já era espinhosa — ganha mais um capítulo trágico. Será que nossos protocolos estão preparados para situações assim? Ou vamos continuar tratando saúde mental como caso de polícia?
Enquanto isso, o sargento se recupera. E a cidade fica com aquela pergunta martelando: até quando vão faltar recursos adequados para lidar com quem mais precisa de ajuda?
