
Imagine acordar de um procedimento médico e descobrir que seu celular — e a carteira — sumiram. Pior: você nem lembra direito o que aconteceu. Foi exatamente essa a experiência aterrorizante de vários pacientes no Hospital Regional de Ceilândia, no Distrito Federal.
"Parecia filme de terror", desabafa Maria* (nome preservado), que perdeu R$ 800 em dinheiro após uma cirurgia simples. "Lembro da enfermeira dizendo 'vai dormir'... Depois, só escuridão."
Modus operandi assustador
Segundo relatos, os criminosos — possivelmente parte da equipe — agiam assim:
- Aplicavam sedativos além do necessário
- Furtavam pertences durante o "sono" induzido
- Sumiam com documentos e até cartões bancários
O mais revoltante? Algumas vítimas só perceberam dias depois. "Pensei que tinha perdido na rua", conta João*, que descobriu o roubo ao tentar pagar uma conta.
A reação das autoridades
A Secretaria de Saúde do DF — pasmem — diz que "apura os fatos". Enquanto isso, a delegacia especializada já virou um vai-e-vem de pacientes indignados. "É inacreditável que isso aconteça num lugar que deveria cuidar da gente", dispara uma senhora de 68 anos.
Detalhe macabro: testemunhas afirmam que os roubos coincidiam sempre com plantões noturnos. Coincidência? A polícia duvida.
E agora? Além dos BOs, as vítimas querem respostas. E a população? Está entre o medo e a revolta. Afinal, quem confia num hospital onde você pode ser vítima duas vezes — da doença e dos "anjos" da saúde?
*Nomes alterados por segurança