Era pra ser mais um dia comum nas estradas de Minas, mas o que começou como uma simples fiscalização virou um daqueles casos que deixam até os policiais mais experientes de queixo caído. Tudo porque um motorista resolveu transformar a LMG-626 no seu próprio autódromo particular — e olha que o resultado não foi nada bom pra ele.
Por volta das 14h desta quarta (16), uma equipe da Polícia Militar Rodoviária notou um carro fazendo aquela dança estranha na pista, zigue-zagueando como se estivesse tentando imitar uma cobra em dia de ressaca. "A gente até pensou que podia ser alguém cansado ou com problema no carro", contou um dos PMs, que preferiu não se identificar. Mas a história era outra.
A abordagem que virou corrida
Quando os policiais acionaram a luz vermelha, o sujeito — que até então parecia estar numa aula prática de como não dirigir — decidiu que era hora de acelerar. Só que, entre a intenção e o gesto, a perícia dos agentes falou mais alto. Em menos de dois quilômetros, o veículo foi interceptado.
E aí, meu amigo... Ao invés de documentos, o que encontraram foi um verdadeiro arsenal verde:
- Vários tabletes de maconha, cuidadosamente embalados (o que mostra que não era um "presentinho" pra consumo próprio)
- Celulares e anotações que indicavam a rota do tráfico
- Dinheiro em espécie — porque, claro, crime organizado adora um pagamento em cash
"O cara até tentou inventar uma história, mas quando viu a quantidade de evidências, ficou mais quieto que porteiro de cemitério", brincou um dos investigadores, num daqueles momentos em que o humor negro ajuda a aliviar a tensão do trabalho.
O que acontece agora?
O motorista — cuja identidade ainda não foi revelada — já está devidamente "hospedado" numa cela da delegacia mais próxima. Enquanto isso, a polícia rastreia a origem da droga e para onde ela seria levada. Suspeita-se que a carga fosse para abastecer o comércio ilegal em cidades da região.
E pra quem acha que isso é caso isolado, um dado curioso: só neste mês, essa mesma equipe já apreendeu três cargas semelhantes na LMG-626. Parece que a rodovia virou rota preferencial dos traficantes, o que explica a fiscalização reforçada.
Enquanto isso, a população local torce para que ações como essa se tornem cada vez mais frequentes — porque, convenhamos, ninguém merece conviver com o risco desses "empresários do crime" transformando as estradas em seu campo de operações.
