Guarda mata secretário no Maranhão: prisão preventiva decretada após vídeo chocante
Guarda mata secretário no MA; prisão preventiva decretada

O que era pra ser mais um dia comum em São Luís virou um pesadelo. Um guarda municipal, supostamente em serviço, acabou com a vida do secretário municipal de Transportes, José Ribamar Ferreira, em um crime que deixou todo mundo de queixo caído. E o pior? Tudo foi registrado em vídeo — imagens que não deixam dúvidas sobre a brutalidade do ato.

Segundo testemunhas, o clima já estava pesado antes do disparo. O guarda, identificado como João da Silva, teria discutido com a vítima minutos antes. Ninguém imaginava que a situação escalaria para um desfecho tão trágico. "Foi tudo muito rápido", contou uma moradora que preferiu não se identificar. "A gente ouviu os gritos, depois o tiro..."

O vídeo que mudou tudo

As imagens — que correm nas redes sociais feito rastilho de pólvora — mostram o exato momento em que o guarda saca a arma e atira contra o secretário, a queima-roupa. Não dá pra fingir que não aconteceu. A cena é tão nítida que até os especialistas em criminalidade se surpreenderam com a frieza do agressor.

O delegado responsável pelo caso, Marcos Aurélio, foi enfático: "Não há justificativa possível para um ato desses". A prisão preventiva foi decretada em tempo recorde, menos de 24 horas após o crime. "Quando as provas são tão claras, a Justiça não pode hesitar", completou.

Repercussão e revolta

Nas ruas da capital maranhense, o clima é de indignação. Como um servidor público — que deveria proteger — pode cometer um crime tão bárbaro? Nas redes, os comentários são ainda mais inflamados. Alguns chegam a questionar o treinamento dos guardas municipais. Outros lembram casos semelhantes que ficaram impunes.

Enquanto isso, a família do secretário tenta digerir o golpe. "Ele era um homem bom, dedicado ao trabalho", disse um primo, visivelmente abalado. "Ninguém merece partir assim."

O caso promete repercutir por muito tempo. Afinal, não é todo dia que um vídeo tão explícito coloca a violência urbana — e a falha das instituições — em evidência dessa forma. Resta saber se essa comoção vai gerar mudanças reais ou se será apenas mais um caso esquecido nas estatísticas.