Era mais um dia comum em Suzano até que a correria começou. De repente, o que parecia ser apenas movimento intenso no comércio se transformou em cena de caos — exatamente o tipo de situação que a população teme encontrar ao fazer compras no centro da cidade.
A Guarda Civil Municipal, porém, estava de olho. E não é que a vigilância deu resultado? Na tarde de domingo, 28 de setembro, uma ação rápida e bem coordenada colocou fim às atividades de um grupo especializado em arrastões. Três homens, com idades entre 20 e 35 anos, foram detidos no flagra. Um adolescente de 17 anos também foi apreendido — mais um jovem que poderia estar seguindo outro caminho, mas escolheu o da criminalidade.
Operação surpreende criminosos em ação
O que mais chama atenção é a ousadia dos bandidos. Eles agiam em plena luz do dia, como se não houvesse risco algum. A estratégia era simples: causar confusão em estabelecimentos comerciais e, no meio do rebuliço, sair levando tudo que pudessem carregar.
Mas dessa vez o plano não saiu como esperado. A GCM — que andava reforçando o patrulhamento justamente por causa do aumento nas ocorrências — estava no lugar certo, na hora certa. Quando os suspeitos tentaram fugir, encontraram os guardas municipais bloqueando seu caminho. Foi um verdadeiro 'encontro marcado' com a justiça.
Material apreendido evidencia modus operandi
Durante a abordagem, os agentes encontraram com os suspeitos:
- Dois aparelhos celulares — provavelmente usados para comunicação durante os crimes
- Uma quantia em dinheiro — que, convenhamos, não devia ser fruto de trabalho honesto
- Uma mochila — o 'kit básico' para carregar os produtos roubados
Parece pouco? Talvez. Mas quando se junta tudo, fica claro que era uma operação profissional — ainda que condenável.
Problema recorrente exige atenção constante
O que muita gente não percebe é que esses arrastões não são incidentes isolados. Eles fazem parte de um padrão de criminalidade que vem se repetindo em Suzano e região. Os comerciantes, é claro, são os que mais sofrem — imagina ter que lidar com esse tipo de situação regularmente?
Por outro lado, a ação da GCM mostra que as autoridades estão levando o problema a sério. A prisão em flagrante significa que os investigados vão responder pelo crime de furto qualificado — e, convenhamos, a qualificação aqui é mais que evidente, considerando a atuação em grupo e o modus operandi.
O adolescente apreendido foi encaminhado à Delegacia de Polícia da Juventude, enquanto os adultos seguiram para a carceragem da própria GCM. Agora, a bola está com a Justiça — resta saber se as medidas serão suficientes para coibir novos crimes.
Enquanto isso, a população fica na torcida: que essa operação sirva de exemplo e iniba outros grupos que pensam em seguir pelo mesmo caminho. Porque, no final das contas, quem paga o pato é sempre o cidadão de bem.
