
Imagine a cena: um caminhoneiro cruzando estados, de São Paulo rumo à Bahia, achando que poderia burlar a lei sem consequências. Pois é, a realidade bateu à porta — ou melhor, à janela da cabine — na BR-251, em Minas Gerais.
O que era para ser mais uma viagem rotineira transformou-se num verdadeiro pesadelo para o motorista de 54 anos. Parecido numa blitz da Polícia Militar Rodoviária, o homem — que já deveria conhecer as regras do jogo — cometeu não um, mas dois erros crassos.
Primeiro problema: a carteira vencida
Ao ser abordado, o condutor apresentou sua Carteira Nacional de Habilitação. Só que havia um pequeno — ou enorme — detalhe: o documento estava suspenso. Suspenso! Dirigir nessa situação já configura uma infração gravíssima, algo que qualquer profissional do volante sabe muito bem.
Mas eis que, em vez de assumir a responsabilidade pelo seu equívoco, o caminhoneiro decidiu piorar tudo. Muito pior.
A tentativa de "acerto" que deu errado
Numa jogada de puro desespero — ou talvez de costume, quem sabe? — o motorista ofereceu R$ 200 ao policial militar. Sim, você leu certo: tentou subornar um agente da lei durante o exercício da sua função.
O que ele esperava? Que o PM fecharia os olhos? Que R$ 200 valeriam mais que a honra e o dever? Acho que não calculou direito as consequências.
Resultado previsível: handcuffs à vista
Obviamente, a tentativa de corrupção falhou redondamente. O policial, é claro, recusou a "proposta" indecente e prendeu o caminhoneiro em flagrante. Agora, além de responder por dirigir com CNH suspensa, o homem enfrenta acusação de corrupção passiva.
Dois crimes num só dia — e poderia ter sido apenas uma simples infração de trânsito.
O veículo, um caminhão carregado de quem-sabe-o-quê rumo à Bahia, foi removido do local. Já o motorista, bem, esse pegou carona numa viatura policial, mas para um destino bem diferente do planejado.
Moral da história: quando a lei para seu veículo, aceite a multa. Oferecer dinheiro à polícia? Só se for para pagar uma infração — e mesmo assim, só no caixa oficial.