Numa tarde que parecia comum em Sorocaba, o silêncio da Rua das Pedras Preciosas foi quebrado por um barulho de vidro estilhaçado. Dois homens — um deles com um casaco pesado, coisa de louco num dia de calor — entraram na joalheria Brilho Eterno como se fossem donos do lugar. A cena foi rápida, mas deixou marcas.
"Parecia filme", contou uma testemunha que preferiu não se identificar. "Um minuto tava tudo normal, no outro já tavam levando tudo que é coisa brilhante." Os ladrões, segundo relatos, agiram com uma frieza que dava arrepios. Nem sequer levantaram a voz — o que, convenhamos, é até mais assustador.
O que levaram?
- Vários acessórios de ouro e prata (ninguém soube dizer exatamente quantos)
- Um notebook da loja — provavelmente com informações importantes
- A sensação de segurança dos funcionários
Curiosamente, os bandidos ignoraram algumas peças mais chamativas. "Levaram só o que dava pra carregar rápido", explicou o dono, visivelmente abalado. A polícia suspeita que eles já tinham estudado o local antes — o que não é exatamente um elogio à inteligência dos criminosos, já que deixaram impressões digitais por toda parte.
E agora?
Enquanto os investigadores vasculham as imagens das câmeras de segurança (que, ironicamente, não impediram o crime), os moradores da região estão com a pulga atrás da orelha. "A gente sabe que isso pode acontecer em qualquer lugar", comentou um vizinho, "mas quando é no seu quintel, o susto é maior."
O caso serve de alerta: mesmo em cidades pacatas como Sorocaba, a segurança precisa estar sempre em dia. E os donos de estabelecimentos? Bem, talvez seja hora de investir em algo mais forte que um alarme barulhento.
