Não foi um dia qualquer para um sujeito que resolveu praticar o velho — e arriscado — "mão na roda" no centro de São Paulo. O alvo? Um senhor aparentemente comum, mas que carregava no currículo décadas de experiência em lidar com bandidos. Azar do meliante.
Por volta das 14h desta quinta-feira (25), o ex-delegado, cujo nome não foi divulgado (afinal, velhos hábitos não morrem fácil), caminhava tranquilamente pela região da Praça da República quando foi surpreendido pelo assaltante. O criminoso, todo cheio de si, exigiu o celular. Só que aí... bem, aí a coisa desandou.
O tiro que ecoou na calçada
"Delegado aposentado não aposenta a esperteza", como diria meu avô. Em questão de segundos, o ex-policial sacou sua arma — legalizada, diga-se — e disparou contra o assaltante. Acertou em cheio. O barulho fez transeuntes correrem, claro, mas também trouxe uma certa... como dizer?... satisfação contida naqueles que vivem sob o medo constante desses arrastões.
O ferido, segundo testemunhas, caiu gritando palavrões que nem caberiam neste texto. Foi levado ao Hospital das Clínicas, onde permanece sob custódia. Já o delegado? Ah, esse foi para casa como se nada tivesse acontecido — apenas mais um dia de "aposentadoria ativa" na selva de pedra.
O que diz a lei?
Especialistas em segurança pública ouvidos pela reportagem (mas que preferiram não se identificar) foram unânimes: "Legítima defesa, sem dúvida". O artigo 25 do Código Penal brasileiro é claro como cristal quando fala em reagir a agressão injusta e atual. E convenhamos, ninguém vai roubar o celular de um delegado — aposentado ou não — e sair sorrindo por aí, não é mesmo?
Curiosidade: o vídeo do ocorrido, que circulou nas redes, já ultrapassou 500 mil visualizações. Nele, dá para ver o exato momento em que o criminoso percebe que... digamos... escolheu errado a vítima. A expressão facial? Priceless.
