
Um caso que está deixando todo mundo de cabelo em pé na elite paulistana. Naquele bairro chique de Higienópolis, sabe como é — arborizado, silencioso, daqueles que você nunca imagina que uma tragédia dessas possa acontecer.
Eis que na última quarta-feira, tudo muda. Um advogado bem estabelecido, apenas 34 anos — uma idade que deveria ser o auge, né? — é encontrado morto dentro do próprio apartamento. A coisa toda começou quando ele passou mal, muito mal mesmo.
O que realmente aconteceu naquela noite?
Segundo as primeiras informações — e aqui a gente tem que tomar cuidado com os detalhes, porque a investigação tá só no começo — o rapaz começou a sentir sintomas horríveis. Dá até um calafrio só de pensar: náuseas violentas, tonturas que derrubariam um touro, e uma confusão mental tão grande que nem dava pra formar um pensamento direito.
Os bombeiros chegaram correndo, mas era tarde demais. Quando deram entrada no Hospital Santa Catarina, os médicos já sabiam que a situação era das bravas. Tentaram de tudo, juro, mas não teve jeito. O laudo preliminar do IML veio com uma suspeita que deixou todo mundo de queixo caído: intoxicação por metanol.
Metanol — o que diabos é isso?
Pra quem não sabe — e a maioria não sabe, graças a Deus — metanol é aquilo que o povo chama de álcool metílico. Um veneno dos bons, que pode ser fatal com uma dose mínima. O pior é que os sintomas iniciais são enganosos: parece uma bebedeira comum, uma ressaca mais forte.
Mas aí, quando o estrago já tá feito, vem o pacote completo: cegueira — sim, você leu direito —, falência múltipla dos órgãos e, nos casos mais extremos, a morte. E olha que o negócio age rápido, às vezes em poucas horas.
Agora, a pergunta que não quer calar: como um advogado bem-sucedido, morando num dos endereços mais caros de São Paulo, foi parar intoxicado por essa substância?
As linhas de investigação
A Polícia Civil, através do 78º DP, tá com o caso na mão e seguindo várias pistas. As principais são:
- Consumo acidental de bebida adulterada — aquela velha história do álcool falsificado que a gente sempre ouve falar
- Exposição profissional — será que no trabalho dele tinha algo que poderia explicar?
- E, claro, não podemos descartar outras hipóteses mais… digamos, sinistras
Os peritos criminalísticos tão examinando cada centímetro do apartamento com lupa. Procurando por frascos, recipientes, qualquer coisa que possa ter contido a substância mortal. E o celular do advogado? Ah, esse virou peça fundamental — quem ele tava conversando, que lugares frequentava, o que comprava pela internet.
Os investigadores tão conversando com a família, amigos, colegas de trabalho — tentando montar o quebra-cabeça dos últimos dias dele. O que ele fez, onde esteve, com quem conversou. Cada detalhe mínimo pode ser a chave desse mistério.
Um alerta que todo mundo deveria levar a sério
Esse caso triste serve de aviso, gente. O perigo do álcool adulterado é real e tá por aí, circulando por aí. Especialistas que conversei me disseram — e isso é importante — que o metanol não tem cor, nem cheiro forte. Difícil de distinguir do álcool comum.
Dicas que podem salvar vidas:
- Só compre bebidas em estabelecimentos confiáveis — nada de preço milagroso
- Desconfie de produtos sem lacre ou com embalagem violada
- Se sentir algo estranho depois de consumir, procure ajuda IMEDIATA — não espere "passar"
Enquanto isso, em Higienópolis, a vida segue — mas com um clima pesado no ar. Vizinhos assustados, especulações rolando soltas, e uma família destruída tentando entender o inexplicável.
A verdade? Só o tempo — e um trabalho policial bem feito — vai dizer o que realmente aconteceu naquela noite fatídica.