Tragédia em Curitiba: Homem morre na rua e celular é roubado em plena luz do dia
Homem morre em Curitiba e tem celular furtado durante ocorrência

Numa cena que parece saída de um roteiro de filme policial, um homem morreu de forma trágica nesta quinta-feira (8) no bairro Cajuru, em Curitiba. Tudo aconteceu tão rápido que os vizinhos mal tiveram tempo de reagir.

Por volta das 10h da manhã — horário em que a rua estava movimentada —, o homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, começou a passar mal em frente à própria residência. Segundo testemunhas, ele caiu no chão convulsionando. "Parecia estar tendo um ataque cardíaco", contou uma vizinha que preferiu não se identificar.

O pior da humanidade

Enquanto alguns corriam para ajudar, outro indivíduo — que ninguém conseguiu identificar direito — viu a chance perfeita para o crime. Num gesto que deixou todos boquiabertos, ele simplesmente pegou o celular da vítima, que havia caído no chão durante a crise, e saiu andando tranquilamente como se nada tivesse acontecido.

"É de cair o queixo", desabafou um comerciante local. "O cara ainda estava ali, morrendo, e o meliante agiu com sangue frio."

Falha no sistema

O SAMU foi acionado rapidamente, mas quando chegou já era tarde demais. Os paramédicos tentaram reanimar a vítima por cerca de 20 minutos, sem sucesso. Enquanto isso, o ladrão já estava longe, sumido no labirinto de ruas do bairro.

O que mais choca nessa história toda? A naturalidade com que o crime foi cometido. Nem mesmo a presença de várias testemunhas intimidou o autor do furto. "Parecia que ele fazia isso todo dia", comentou um adolescente que viu tudo da janela de casa.

A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar o caso. Eles estão analisando imagens de câmeras de segurança da região — porque é claro que nos dias de hoje nada passa despercebido. Resta saber se vão conseguir identificar o meliante.

Enquanto isso, os moradores ficam com aquela sensação de insegurança que não deveria existir. Afinal, se nem numa situação dessas as pessoas estão seguras, quando estarão?