O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) não deu trégua. Manteve a prisão preventiva de todos os investigados na Operação TH Joias – e olha que não foi pouco. A decisão, tomada na última segunda-feira, basically sela o destino do grupo acusado de aplicar golpes milionários no Rio de Janeiro.
Não foi por falta de tentativa da defesa, que correu atrás de um habeas corpus. Os advogados argumentaram, questionaram, mas a corte manteve o entendimento de que soltura representaria, sim, um risco concreto à investigação. A relatora, juíza federal Simone Schreiber, foi categórica. Afirmou existirem indícios robustos – e olha, robustos mesmo – da participação de cada um nos crimes.
O que a investigação apurou até agora?
O esquema era complexo, pra não dizer audacioso. A quadrilha, segundo as investigações, agia de forma organizada aplicando golpes financeiros. Estamos falando de valores que beiram… bem, valores altíssimos. Eles usavam uma rede de empresas de fachada, incluindo a tal TH Joias, para movimentar dinheiro de origem duvidosa e aplicar uma série de fraudes.
Não era amadorismo. A estrutura incluía contas bancárias laranjas, documentos falsos e uma logística que impressiona pela ousadia. A Polícia Federal, que conduziu a operação, encontrou provas materiais que conectam os investigados a transações suspeitas que totalizam milhões de reais. É dinheiro que sumiu, gente.
E agora, o que esperar?
Com a prisão mantida, o caso segue seu rumo na Justiça. A defesa ainda pode recorrer, claro – o direito ao contraditório é sagrado. Mas, pelo andar da carruagem, a situação para os envolvidos está… complicada. A decisão do TRF-2 sinaliza que a Justiça enxerga solidez nas provas coletadas.
O que isso significa para o cidadão comum? É um alívio ver que o sistema funciona, ainda que a passos sometimes lentos. Ver uma quadrilha sendo desarticulada e respondendo perante a lei inibe outros grupos com intenções similares. Resta torcer para que os valores desviados possam ser recuperados. Quem sabe?
O caso TH Joias virou um daqueles exemplos de que crime, eventualmente, não compensa. O Rio, mais uma vez, é palco de um drama que mistura ganância, poder e a longa mão da lei.
