
O que começou como mais uma manhã de quinta-feira no bairro de Senador Camara, na Zona Oeste do Rio, rapidamente se transformou em um cenário de guerra urbana. Por volta das 6h, o silêncio foi quebrado por rajadas de disparos – era o início de mais uma operação da Polícia Militar, dessa vez mirando membros do temido Terceiro Comando Puro (TCP).
E olha, a coisa foi feia. Segundo as primeiras informações que corriam soltas entre os moradores – aqueles que se arriscavam a espiar pelas frestas das janelas –, os policiais chegaram com tudo. E não deu outra: os criminosos, surpreendidos, responderam com fogo pesado. O barulho, dizem, foi de assustar até quem já está acostumado.
O saldo foi trágico, pra ser sincero. Quando a poeira baixou e o último tiro ecoou, seis corpos ficaram estirados no chão. Todos homens, todos suspeitos de integrarem a facção. A PM, é claro, afirma que agiu em legítima defesa, mas é aquela história – a comunidade fica no meio, com medo e revolta.
O que a polícia apreendeu?
Não foi pouco, não. Além dos seis mortos, os militares saíram de cena com um arsenal que daria um filme de ação. Olha só:
- Três rifles, daqueles potentes, capazes de causar um estrago danado
- Pistolas, é claro – não podia faltar
- Uma porção de munição, porque arma sem bala não assusta ninguém, né?
- E para completar, uma quantia considerável de drogas, provavelmente para o tráfico local
Ninguém da polícia se feriu, o que é um alívio, mas a sensação que fica é de que isso é só mais um capítulo num ciclo que parece não ter fim. A região metropolitana do Rio vive há décadas nessa gangorra de violência e operações.
Ah, e os bombeiros? Foram acionados, mas só depois que a situação ficou sob controle. Confirmaram os óbitos, mas não havia mais o que fazer – a não ser recolher os corpos. Uma cena triste, repetida à exaustão nas periferias cariocas.
Agora, o que vem pela frente? O Instituto Médico Legal (IML) vai fazer a identificação dos mortos – será que são mesmo os procurados? – e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu as investigações. Vão apurar os detalhes do confronto, mas já sabemos como termina a maioria dessas histórias, não é?
Enquanto isso, a vida em Senador Camara tenta voltar ao normal. Mas normalidade, nessas condições, é uma palavra bem relativa. Os traumas ficam, o medo persiste e a pergunta que não quer calar: quando é que isso vai mudar de verdade?