Rugal da Serrinha é preso no Rio: veja os detalhes da operação policial
Rugal da Serrinha é preso em operação policial no Rio

Era uma manhã como qualquer outra na Serrinha — até que não foi. Por volta das 6h, o silêncio do morro foi quebrado por sirenes, gritos e o barulho de botas pesadas no asfalto. Rugal, nome que ecoava nas bocas dos moradores como uma lenda urbana, finalmente tinha seu destino cruzado com a lei.

Não foi fácil. A operação, que envolveu mais de 50 agentes, precisou de três tentativas anteriores para cercar o alvo. Dessa vez, porém, a estratégia foi diferente: "A gente aprendeu com os erros — ops, erros — passados", brincou um dos delegados, num raro momento de descontração.

O que levou à queda

Você já viu aqueles filmes onde o vilão sempre escapa por um triz? Pois é. Dessa vez, a ficha caiu. Rugal, que comandava boa parte do tráfico na região, estava relaxado num barraco aparentemente comum quando os policiais invadiram. Acredite se quiser: ele tentou fugir pelo telhado, mas escorregou numa laje molhada pelo orvalho da manhã. Ironia do destino ou simples falta de sorte?

  • Armas apreendidas: 5 fuzis, 3 pistolas e uma granada (sim, uma granada!)
  • Drogas: Quase 50kg de cocaína pura, segundo os peritos
  • Dinheiro: R$ 120 mil em notas pequenas — alguém não gostava de banco

Moradores relataram à reportagem um misto de alívio e cautela. "Ele era tipo um personagem de novela, sabe? Todo mundo conhecia, mas ninguém via", contou uma senhora que preferiu não se identificar. Outros, porém, temem retaliações: "A cobra vai trocar de pele, mas o veneno é o mesmo", filosofou um jovem enquanto observava a cena de longe.

O que vem por aí

Agora começa o jogo jurídico. Rugal já tinha mandado de prisão expedido desde 2023 por homicídio e associação ao tráfico. Só que — adivinhe — sempre dava um jeito de postergar. Dessa vez, porém, a promotoria garante que tem provas robustas. "Tão robustas quanto um touro bravo", nas palavras exatas do representante do Ministério Público.

Enquanto isso, na Serrinha, a vida segue. O sol nasce igual, as crianças brincam nas mesmas ruas. Mas algo mudou — mesmo que temporariamente. Resta saber por quanto tempo.