Parece cena de filme de ação, mas é a realidade da Rocinha: enquanto um batalhão inteiro da Polícia Militar do Rio se vira com equipamentos limitados, os traficantes da famosa favela carioca ostentam um arsenal que chega a ser sete vezes maior. Os números são de cair o queixo - e o ânimo de qualquer morador.
Armas que envergonham o Estado
Segundo levantamento feito por especialistas em segurança, os criminosos da comunidade contam com:
- Fuzis de alto calibre que custariam uma fortuna no mercado legal
- Munição suficiente para pequenas guerras
- Equipamentos que muitas vezes superam os da própria polícia
"É como comparar um canivete com um lança-mísseis", brinca sem graça um agente que pediu para não ser identificado. A piada, infelizmente, esconde uma tragédia diária.
O lado B da moeda
Enquanto isso, os PMs - aqueles mesmos que arriscam a pele diariamente - enfrentam:
- Falta de manutenção em armamentos
- Escassez de equipamentos de proteção
- Orçamentos que mais parecem piada de mau gosto
Não é à toa que muitos se perguntam: como esperar que a lei prevaleça nessas condições? A matemática simplesmente não fecha.
E olha que estamos falando da Rocinha, aquela mesma que fica coladinha nos bairros mais chiques da Zona Sul. A ironia geográfica não poderia ser mais cruel.
Um problema que não para de crescer
Os especialistas apontam que a situação vem piorando nos últimos anos - e não é difícil entender por quê. Enquanto o crime se organiza como multinacional do mal, o Estado age como uma repartição pública em dia de greve.
"Temos relatos de armas sendo trocadas como figurinhas no WhatsApp", conta uma fonte do setor de inteligência. Parece exagero, mas quem vive na região sabe que a realidade pode ser ainda pior.
E você, leitor, o que acha? Até quando vamos conviver com essa inversão de valores onde o crime está melhor equipado que quem deveria nos proteger?
