
Numa ação que parece saída de um roteiro de filme policial, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) acabou de interceptar uma carga que deixaria qualquer traficante de cabelos em pé: 41 quilos de drogas, escondidos de um jeito que só quem vive no submundo do crime conseguiria imaginar.
O cenário? A BR-135, em Miranda do Norte, Maranhão. O horário? Nem de madrugada, nem de dia – aquela hora estranha em que até os cachorros da rua parecem cochilar. Mas os agentes estavam ligados no 220V.
O que rolou na operação
Durante uma fiscalização de rotina – dessas que todo caminhoneiro já passou pelo menos uma vez na vida –, algo não cheirava bem (e não era só o óleo diesel). Os policiais, com aquele faro treinado que só anos de estrada proporcionam, perceberam que o caminhão em questão estava... digamos, mais pesado do que deveria.
Resultado da revista? Um carregamento de fazer inveja a qualquer série sobre narcotráfico:
- Pacotes cuidadosamente embalados (até que para criminosos, tinham certo capricho)
- Escondidos em compartimentos que jamais apareceriam no manual do proprietário do veículo
- Droga suficiente para abastecer meia cidade – ou destruir várias vidas
O motorista, é claro, tentou aquela velha cara de paisagem. Mas quando a PRF puxa o fio da meada, a história sempre desembaraça.
Os números que impressionam
41 quilos. Parece pouco quando a gente pensa em caminhões carregados de soja ou milho. Mas em matéria de entorpecentes? É o suficiente para:
- Encher os bolsos de muita gente mal-intencionada
- Causar estragos incalculáveis na sociedade
- Mover um mercado paralelo que não para de crescer
E o pior? Essa foi só mais uma carga interceptada. Imagina quantas passam despercebidas...
Os agentes, que pediram para não serem identificados (óbvio, né?), disseram que a operação foi resultado de semanas de investigação – aquela coleta de informações que ninguém vê, mas que faz toda diferença. E olha que o Maranhão tem sido palco frequente dessas apreensões. Coincidência? Difícil acreditar.
Enquanto isso, o motorista do caminhão já deve estar respondendo pelos seus atos. E a droga? Vira pó – no sentido literal da palavra, durante a destruição controlada que a PRF costuma fazer desses materiais apreendidos.
Fica a lição: por mais criativos que os traficantes sejam (e olha que são), a polícia parece estar sempre um passo à frente. Pelo menos dessa vez.