
Não é a primeira vez que a casa cai para os donos desse bingo clandestino em Arujá. Nesta quarta-feira (14), a Polícia Civil botou o pé na porta — literalmente — e apreendeu mais de 70 máquinas caça-níqueis que funcionavam no local. Detalhe: o mesmo endereço já tinha sido alvo de operação semelhante há alguns meses.
Parece que a lição não foi aprendida. Os donos do esquema — que, diga-se de passagem, movimentava uma grana preta — resolveram dar uma de João-sem-medo e reabriram as portas. Azar o deles. Dessa vez, além das máquinas, os policiais levaram documentos, computadores e uma porção de dinheiro em espécie.
Como foi a operação
Segundo fontes da delegacia, a ação foi rápida e certeira. Os agentes chegaram de surpresa, no melhor estilo "ficha caiu", e pegaram todo mundo desprevenido. Tinha gente jogando, outros tentando fugir pela porta dos fundos — aquela velha história, né?
- Mais de 70 máquinas caça-níqueis apreendidas
- Dinheiro em espécie e equipamentos confiscados
- Local já havia sido fechado anteriormente
O que mais chama atenção é a cara de pau. O lugar funcionava numa casa adaptada, sem alvará, sem segurança, sem nada que prestasse. E olha que estamos falando de um negócio que, segundo cálculos da polícia, faturava na casa dos seis dígitos por mês.
O que diz a lei
Pra quem não sabe, esse tipo de jogo é proibido no Brasil desde os anos 1940. Mas, como sempre, tem gente que acha que está acima da lei. As máquinas apreendidas vão ser destruídas — sim, viram pó — e os responsáveis podem pegar até 5 anos de cana.
E tem mais: os frequentadores também podem se dar mal. Multa pesada e, dependendo do caso, até trabalho comunitário. Ou seja, não vale a pena arriscar.
Enquanto isso, em Arujá, a vizinhança comemora. "Aquele barulho infernal das máquinas até altas horas acabou", contou um morador que preferiu não se identificar. Só resta saber se dessa vez o fechamento vai ser pra valer — ou se os donos vão tentar a sorte mais uma vez.