Numa ação que parece saída de um roteiro de filme policial, a Polícia Civil de Limeira colocou um ponto final nas atividades de um grupo especializado em um tipo de crime que vinha tirando o sono de empresários da região. Máquinas pesadas e veículos de carga — aqueles que movimentam a economia local — eram o alvo preferido desses ladrões.
Mas calma, a história tem reviravolta. Na madrugada desta quarta (23), uma operação batizada de "Peso Pesado" (sim, os policiais têm senso de humor) resultou na prisão de quatro integrantes da quadrilha. Dois outros estão foragidos — e acredite, a polícia já sabe onde eles costumam se esconder.
O modus operandi que enganava até experientes
Esses caras não eram amadores. Agiam com uma precisão que:
- Mapeavam os locais com antecedência
- Usavam equipamentos profissionais para burlar sistemas de segurança
- Tinham esquemas de desmontagem e transporte que fariam inveja a montadoras
"Eles transformavam um caminhão de R$ 300 mil em peças separadas em questão de horas", contou um delegado que preferiu não se identificar. Assustador, não?
O que foi apreendido?
Na casa de um dos presos — pasme — encontraram:
- 3 tratores já desmontados
- Peças de 5 caminhões diferentes
- Equipamentos de rastreamento adulterados
- Uma coleção impressionante de chaves mestras
E olha só a ironia: um dos veículos recuperados estava sendo usado pelos próprios criminosos para transportar... adivinhe? Outras máquinas roubadas!
Os prejuízos? Calcula-se em milhões. Mas o que mais chocou os investigadores foi a sofisticação da operação criminosa. "Isso aqui não era trabalho de amador", resmungou um dos agentes enquanto catalogava as provas.
Para quem acha que a história acaba aqui, uma notícia quente: fontes próximas à investigação garantem que novas prisões devem acontecer nos próximos dias. A quadrilha, aparentemente, tinha ramificações em outras cidades do interior paulista.
Enquanto isso, os empresários da região podem respirar aliviados — pelo menos por enquanto. Mas como diz o ditado, em time que está ganhando não se mexe... e a polícia promete manter a pressão.
