Operação da PM desmantela depósito de cocaína e prende dois homens em Mesquita, MG
PM desmonta depósito de cocaína e prende dois em Mesquita

Numa ação que parecia saída de um roteiro de filme policial, a PM de Minas Gerais botou o pé no acelerador e desmontou um esquema que tava tirando o sono dos moradores de Mesquita. Dois caras — que achavam que estavam escondidos feito formiga debaixo do tapete — foram presos com um belo depósito de cocaína numa propriedade rural.

Segundo os policiais, a operação foi fruto de semanas de investigação. "A gente tava de olho nesse povo há tempo, mas eles eram cuidadosos. Até que escorregaram feio", contou um dos PMs, que preferiu não se identificar. O que eles encontraram? Nada menos que tijolos da droga, meticulosamente embalados e prontos pra rodar o estado.

O que rolou na batida

Por volta das 5h da manhã — horário que até galo dorme — os policiais cercaram o local. Os suspeitos tentaram fugir pelo mato, mas... digamos que a condição física não ajudou. Um deles até tropeçou num pé de mandioca antes de ser algemado. Coisa de cinema, só que real.

  • Quantidade apreendida: suficiente pra abastecer meia dúzia de bailes funk
  • Equipamentos: balanças de precisão (daquelas caras), sacos plásticos e anotações que pareciam contabilidade de boca
  • Destino dos presos: cadeia, é claro. E olha que a cela tá cheia essa semana

Os advogados dos acusados — que apareceram com aquela cara de "só tô aqui pelo salário" — alegam que os homens são trabalhadores rurais. Só esqueceram de explicar por que um agricultor precisaria de 3 celulares de última geração e um caderno cheio de códigos.

E agora?

Enquanto isso, na delegacia, o clima era de dever cumprido. "Isso aqui é só a ponta do iceberg", soltou o delegado responsável, fumando um cigarro como se estivesse num filme noir dos anos 50. A população? Aliviada, mas desconfiada. Afinal, todo mundo sabe que onde tem um esquema desmontado, tem outros dez esperando a vez.

Moradores da região contam que ouviam barulho de moto a todo hora — e não era entregador de Ifood. "A gente sabia que tinha coisa errada, mas ficava naquele medo de denunciar", confessou Dona Maria, que pediu pra não ter o sobrenome revelado. Medo compreensível num país onde o crime às vezes parece ter mais poder que a lei.