
Eis que a paisagem árida do oeste baiano esconde mais do que cactus e seriados. Um cenário digno de filme policial – daqueles que a gente pensa que só acontece no Rio – está se desenrolando por lá, com um protagonista nada conveniente: um tenente-coronel da Polícia Militar.
O alto oficial, cujo nome ainda permanece sob sigilo (afinal, a investigação está quente), responde a um inquérito por supostamente… como dizer? Fechar os olhos para atividades milicianas. E não estamos falando de pequenas infrações.
O Busílis da Questão
Pelo que apuraram os investigadores, o militar teria usado – pasmem – a própria estrutura da corporação para beneficiar um grupo criminoso que aterroriza a região. Imagina só: viaturas, talvez até armamento, sendo desviados para servir a interesses escusos. É de dar calafrios.
E não para por aí. A suspeita é que ele atuava como uma espécie de "garoto de recados" da milícia, intermediando até mesmo a venda irregular de terrenos. Um verdadeiro balcão de negócios ilegais, com farda e tudo.
As Consequências
- Afastamento Imediato: O coronel já foi removido do comando do CPI do Oeste, obviamente. Ninguém fica no cargo com uma bomba dessas na lapela.
- Investigação Aprofundada: O caso agora está nas mãos do GAECO-MP, que não é brincadeira. Eles vão escarafunchar cada detalhe.
- Quebra de Confiança: O estrago na imagem da instituição é imensurável. Como a população vai confiar naqueles que deveriam protegê-la?
O pior de tudo? Isso não é um caso isolado. Revela uma teia de corrupção que mina a segurança pública desde suas bases. E no final, quem paga o pato é sempre o cidadão comum, que fica refém de ambos os lados: do crime e de quem deveria combatê-lo.
O caso segue em total sigilo, é claro. Mas uma coisa é certa: a poeira ainda vai levantar muita areia no sertão baiano.