
Imagine só: servidores públicos, que deveriam zelar pelo bem comum, metidos até o pescoço em golpes milionários. Foi isso que a Polícia Federal desvendou nesta quarta-feira (9) em uma operação que sacudiu o Amazonas.
A coisa era bem organizada — e escandalosamente criativa. Os criminosos, com ajuda de funcionários de órgãos públicos, acessavam dados sigilosos para aplicar golpes bancários. O esquema lembra aqueles filmes de heist, só que sem a parte glamourosa.
Como funcionava a maracutaia
Os investigadores descobriram que os golpistas:
- Usavam informações privilegiadas para se passar por vítimas
- Fraudavam documentos com ajuda de servidores corruptos
- Desviavam quantias vultosas antes que as vítimas percebessem
"É revoltante", comentou um delegado que preferiu não se identificar. "Enquanto o cidadão comum se mata de trabalhar, essa gente inventa cada artimanha."
Operação foi batizada de 'Quebra-Banco'
Com mandados de busca e apreensão em três cidades do Amazonas, a PF apreendeu:
- Computadores com provas dos crimes
- Documentos falsificados
- Anotações detalhadas do esquema
Os investigadores estimam prejuízos na casa dos milhões — mas o estrago na confiança pública? Esse é imensurável.
E olha que curioso: parte dos envolvidos ocupava cargos de confiança. Justo eles, que deveriam dar o exemplo. A vida prega umas peças, não?
Agora, a bola está com a Justiça. Enquanto isso, o conselho é velho conhecido: desconfie de propostas mirabolantes e proteja seus dados como se fossem o último pacote de café em promoção.