
Era uma manhã como outra qualquer na Paraíba — até que os agentes da Polícia Federal bateram à porta. Dessa vez, o alvo? Um esquema que, segundo investigações, desviava dinheiro do seguro-defeso, aquele benefício vital para pescadores durante o período de reprodução dos peixes.
Não foi coisa pequena. A operação, batizada ironicamente de "Pescaria", cumpriu mandados em João Pessoa e arredores. Computadores, documentos e até celulares foram apreendidos — a papelada toda que poderia levar aos responsáveis por esse rolo.
Como o esquema funcionava?
Pois é, a criatividade dos golpistas não tinha limites. Segundo fontes próximas ao caso, os investigados:
- Cadastravam pessoas que nem pescavam — ou que já tinham até falecido
- Desviavam os valores para contas fantasmas
- Usavam laranjas para receber os benefícios
"É de cortar o coração", comentou um agente que pediu anonimato. "Enquanto pescadores de verdade sofrem, esses caras nadavam em dinheiro público."
O que diz a lei?
Fraudar o seguro-defeso não é brincadeira — pode render até 5 anos de cadeia, sem contar as multas pesadas. Mas parece que o risco não assustou essa galera.
Curiosamente, a operação coincidiu com o período de defeso na região. Coincidência? A PF garante que não.
E agora? Os investigados terão que explicar muita coisa. Enquanto isso, pescadores legítimos torcem para que o dinheiro volte para quem realmente precisa.