Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo revelou detalhes assustadores sobre a sofisticação utilizada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para monitorar um promotor de Justiça que integrava a lista de alvos a serem executados pela facção criminosa.
De acordo com as investigações, o grupo criminoso desenvolveu um esquema elaborado de vigilância que incluiu o aluguel de uma casa na mesma rua onde residia o promotor e a utilização de drones para acompanhar seus movimentos.
Operação de vigilância sofisticada
A investigação, batizada de Operação Krypton, descobriu que os criminosos mantinham vigilância constante sobre o promotor, utilizando tecnologia de ponta para monitorar sua rotina. Os drones eram empregados para observar a residência do magistrado e registrar seus horários de entrada e saída.
A casa alugada pelos integrantes do PCC ficava localizada estrategicamente na mesma rua da residência do promotor, permitindo que os criminosos mantivessem vigilância visual direta sem levantar suspeitas.
Descoberta do esquema
As investigações começaram quando autoridades receberam informações sobre planos de execução contra o promotor. Durante as buscas, a polícia encontrou nos celulares dos investigados:
- Fotos e vídeos da casa do promotor
- Gravações feitas com drones mostrando a residência
- Mensagens trocadas sobre o aluguel do imóvel utilizado na vigilância
- Registros de conversas sobre a rotina do magistrado
As evidências colhidas apontam para um plano minucioso de monitoramento que antecederia a execução do promotor, que já havia sido sentenciado à morte pela cúpula do PCC.
Medidas de proteção reforçadas
Diante das descobertas, o Ministério Público de São Paulo reforçou imediatamente a segurança do promotor ameaçado. As investigações continuam em andamento para identificar todos os envolvidos no esquema de vigilância.
Este caso evidencia o nível de organização e os recursos tecnológicos que o crime organizado vem utilizando para atingir seus alvos, representando um novo desafio para as autoridades no combate às facções criminosas.
