
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (16) uma operação de grande porte na Bahia para desarticular uma complexa organização criminosa especializada em adulterar combustíveis e lavar dinheiro. As investigações revelaram que o esquema movimentou impressionantes R$ 1,5 bilhão em apenas quatro anos.
O cérebro da operação
No centro das investigações está o empresário baiano Carlos Henrique de Almeida, identificado como o principal alvo da operação batizada de "Turquesa". Ele é acusado de comandar toda a estrutura criminosa que atuava em múltiplas frentes.
Como funcionava o esquema
A organização criminosa operava através de um sistema sofisticado que incluía:
- Adulteração de combustíveis em postos de gasolina
- Lavagem de dinheiro em grande escala
- Sonegação fiscal milionária
- Falsificação de documentos contábeis
- Simulação de negócios para justificar valores ilícitos
Abrangência nacional do crime
As investigações mostraram que o esquema não se limitava à Bahia. A organização mantinha operações em vários estados brasileiros, utilizando uma rede de empresas de fachada para dar aparência de legalidade às atividades ilícitas.
Impactos para os consumidores
A adulteração de combustíveis causa sérios prejuízos aos consumidores, incluindo:
- Danos aos motores dos veículos
- Redução da eficiência do combustível
- Riscos à segurança no trânsito
- Prejuízos financeiros diretos
Operação em andamento
A PF cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. As ações concentram-se principalmente na região metropolitana de Salvador, mas também atingem outras localidades do estado.
As investigações continuam e novas medidas podem ser adotadas conforme as evidências forem coletadas. Este é considerado um dos maiores casos de adulteração de combustíveis já investigados na região Nordeste.