
Era madrugada quando os tiros de advertência ecoaram pelas ruas de Porto Seguro. Nem o céu estrelado do Extremo Sul baiano conseguiu disfarçar a tensão que tomou conta da operação policial — uma daquelas que deixam até os mais experientes de cabelo em pé.
A Polícia Civil, junto com reforços da Militar, botou o pé no acelerador contra um grupo criminoso que, segundo investigações, agia como dono do pedaço na região. E olha que não era brincadeira: cinco mandados de prisão expedidos, quatro cumpridos na hora, e um monte de coisa apreendida que daria um belo de um bingo do crime.
O que a polícia encontrou?
Parece até inventário de loja de armas ilegal:
- Dois revólveres (um deles até com numeração raspada, clássico!)
- Cartuchos de munição que dariam para abastecer um pequeno exército
- Dinheiro em espécie — porque bandido também gosta de liquidez, né?
- E claro, não podia faltar: porções generosas de drogas, incluindo crack e cocaína
Os investigadores, que já estavam de olho nessa galera há tempos, descobriram que o grupo não só vendia drogas como controlava pontos específicos da região com mão de ferro. E pensar que tudo isso acontecia debaixo do nariz de quem passava distraído pelas belas praias da Costa do Descobrimento...
E agora, José?
Os quatro detidos — cujos nomes a polícia prefere não divulgar ainda — já estão devidamente encaminhados para a cadeia. Eles responderão por associação ao tráfico, posse ilegal de arma e quem sabe mais umas coisinhas que a investigação ainda vai descobrir.
Mas a operação, batizada com um nome secreto que a polícia guarda a sete chaves (porque tem coisa que até a imprensa fica de fora, né?), não acabou. Os agentes garantem que ainda tem ficha caindo e que essa foi só a primeira leva de prisões.
Enquanto isso, em Porto Seguro, a vida segue — mas com um gostinho de vitória para quem acredita na lei e na ordem. Ou como diria um velho delegado aposentado que conheço: "Quando a polícia trabalha direito, até o cafezinho fica mais gostoso".