
Parece que a bandidagem em Sergipe acordou com o pé esquerdo nesta sexta-feira. Logo cedo, ainda de madrugada, uma verdadeira tempestade de fardas e viaturas desabou sobre Nossa Senhora da Glória e Feira Nova. A coisa foi séria — e digo, parecia cena de filme.
Não foi uma ação qualquer, não. Uma operação conjunta daquelas que fazem barulho. Polícia Civil, Polícia Militar e até o Exército entraram na jogada. O alvo? O tráfico de drogas que insiste em assombrar a região.
Mandados e Mais Mandados
Os delegados não brincaram em serviço. Segundo as informações que consegui apurar, foram emitidos nada menos que 15 mandados de busca e apreensão. Quinze! E ainda teve mandado de prisão preventiva no meio — coisa de gente grande, sabe?
Os agentes partiram para o campo mesmo, munidos de determinação e — é claro — de toda a documentação legal necessária. A Justiça deu o aval, e o trabalho foi executado com precisão quase cirúrgica.
O Que Acharam?
Ah, acharam. E não foi pouco. Entre um lugar e outro, a polícia apreendeu:
- Drogas ilícitas em quantidade considerável — ainda não divulgada, mas suficiente para abalar o esquema
- Dinheiro em espécie, aquele que movimenta o mercado negro
- E, claro, celulares. Muitos celulares. Porque hoje em dia, até traficante vive grudado no WhatsApp
Não vou mentir: os detalhes exatos ainda estão sendo apurados. Operação assim é assim mesmo — a informação vai escorrendo aos poucos, como água num pano molhado.
O Contexto que Pouca Gente Vê
Quem mora aqui no estado já sabe. Sergipe, mesmo pequeno no mapa, sofre — e muito — com a violência associada ao tráfico. E não é de hoje. Cidades do interior, como essas duas, vez ou outra viram palco de disputas entre facções, ajustes de conta e uma insegurança que corrói o cidadão comum.
Uma ação dessa magnitude manda um recado claro: o poder público está de olho. E quando as instituições resolvem trabalhar juntas, o estrago na criminalidade é grande. Será que agora vai? Torço para que sim, mas confesso que tenho minhas dúvidas — o problema é complexo, e uma operação, sozinha, não resolve tudo.
O fato é: a população espera por resultados duradouros. Não adianta apreender hoje e amanhã o crime se reestruturar. É preciso investimento contínuo, inteligência e, principalmente, políticas públicas que afastem os jovens desse caminho.
Por enquanto, o saldo é positivo. Um dia difícil para o crime, um respiro — quem sabe? — para quem só quer viver em paz.