Maranhense é presa no Pará em megaoperação contra tráfico internacional de drogas
Maranhense presa no Pará por tráfico internacional de drogas

Ela não esperava que a viagem acabaria atrás das grades. Uma maranhense, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada pelas autoridades, teve seu destino alterado drasticamente nesta quarta-feira (24) em Belém. A Polícia Federal (PF) prendeu a suspeita durante uma operação que desmontou parte de uma organização criminosa especializada em exportar drogas para o Velho Continente.

Segundo fontes próximas ao caso, a mulher — que já tinha passagem pela polícia — atuava como "ponte" entre os traficantes locais e compradores europeus. O esquema, que parecia perfeito no papel, começou a desmoronar quando agentes infiltraram o grupo após meses de investigação.

Operação surpresa em endereço nobre

Nada na fachada do imóvel localizado num bairro de classe alta de Belém sugeria atividades ilegais. Mas foi ali, entre paredes decoradas com bom gosto, que os policiais encontraram:

  • Quase 20 quilos de cocaína prontos para embarque
  • Equipamentos de embalagem a vácuo profissional
  • Documentos falsificados que seriam usados no transporte
  • Anotações detalhadas sobre rotas e contatos no exterior

"Essa apreensão representa um golpe duro na logística do grupo", comentou um delegado da PF que preferiu não se identificar. "Eles tinham um sistema sofisticado, quase corporativo, mas cometeram erros básicos — e isso os entregou."

O modus operandi que enganou muitos

O esquema funcionava como uma máquina bem oleada. As drogas saíam do Norte do Brasil escondidas em cargas aparentemente legais — desde artesanato até peças de madeira. Na Europa, o produto era distribuído por uma rede que abrangia pelo menos três países, segundo as investigações.

O que ninguém esperava? Que uma mulher aparentemente comum, sem histórico de violência, fosse peça-chave nesse quebra-cabeça criminoso. Ela coordenava contatos, organizava pagamentos e — pasmem — até participava de reuniões virtuais com os "clientes" estrangeiros.

Agora, a maranhense responde por tráfico internacional de drogas e associação ao crime organizado. Se condenada, pode pegar até 15 anos de prisão. Enquanto isso, a PF segue com as investigações para desarticular outros elos da cadeia.

E você, o que acha? Será que operações como essa realmente impactam o narcotráfico internacional, ou os traficantes sempre encontram novas rotas? A discussão está aberta...